MP da França pede absolvição de Strauss-Kahn
Ex-diretor do Fundo Monetário Internacional (FMI) é acusado de manter relação com rede de prostituição Por Ansa
O Ministério Público da França pediu a absolvição "pura e simples" do ex-diretor do Fundo Monetário Internacional (FMI) Dominique Strauss-Kahn no processo que responde por proxenetismo agravado - ligações com esquema de prostituição - em um tribunal de Lille, no norte do país.
"Nem a documentação judicial nem a audiência" evidenciam o delito, apontou o documento assinado pelo procurador-geral de Lille, Frédéric Fevre. "Não há nada neste relatório, faz três anos e meio que eu sabia disso", comentou DSK, como é conhecido o ex-diretor do FMI na França.
Nesta terça-feira (17), a Justiça pediu dois anos de prisão, um deles sem a possibilidade de condicional, para o belga Dominique Alderweireld, também envolvido no caso, acusado de encontrar mulheres para as orgias organizadas por Strauss-Kahn.
Strauss-Kahn, que já foi cogitado para concorrer à Presidência da França em 2012, responde pelos crimes de exploração e envolvimento numa rede de prostituição. Ele é acusado de organizar entre 2008 e 2011 orgias em hotéis de luxo na França e na Bélgica com a participação de prostitutas.
Não é ilegal pagar por sexo na França, mas organizar eventos deste tipo ou administrar redes de prostituição é.
A carreira do ex-funcionário do FMI começou a decair quando ele foi acusado pelo governo norte-americano de agressão sexual, retenção ilegal e tentativa de estupro de uma camareira nova iorquina de 32 anos.
Segundo a funcionária do hotel Sofitel, ela entrou no quarto para fazer a limpeza do local, que pensava estar vazio, quando foi atacada por Strauss-Kahn, que acabava de sair nu do chuveiro.
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